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sexta-feira, 25 de abril de 2025
Liberdade: Poesia e Pintura — Um Olhar Educativo sobre os 50 Anos de Democracia em Portugal
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Liberdade: Poesia e Pintura — Um Olhar Educativo sobre os 50 Anos de Democracia em Portugal
No dia 25 de Abril de 2025, celebramos 51 anos de democracia em Portugal. Meio século desde a Revolução dos Cravos, um marco histórico que pôs fim a uma ditadura de 48 anos e devolveu ao povo português a liberdade de pensar, criar, sonhar e viver em plenitude.
Neste contexto, a arte — em especial a poesia e a pintura — torna-se uma poderosa aliada da memória e da cidadania. Através do gesto criador, artistas expressam valores universais como a liberdade, a justiça, a igualdade e a dignidade humana. Em cada palavra escrita e em cada pincelada lançada sobre a tela, afirmamos que a liberdade não é apenas um conceito político, mas uma prática viva, presente nas mais pequenas ações do nosso quotidiano criativo.
O poema “Liberdade: Poesia e Pintura” convida-nos a refletir sobre como a arte pode ser uma linguagem de resistência e de esperança. O cravo vermelho, símbolo da revolução, transforma-se aqui em metáfora viva que floresce nos murais, nos livros, nas vozes que cantam, e nas mãos que pintam.
Através da arte, ultrapassamos o medo, rompemos o silêncio e damos cor ao futuro. Pintar, cantar, escrever, representar — são formas legítimas de expressar a liberdade conquistada. Mais do que um direito, é também uma responsabilidade: reconhecer no outro a mesma capacidade de imaginar, de criar e de sonhar.
Este texto-poema também nos recorda que o caminho da liberdade nem sempre foi fácil. O precalço e a repressão fizeram parte da história. No entanto, a força do povo — dos trabalhadores, dos artistas, dos poetas e dos cidadãos comuns — ergueu-se para construir uma sociedade mais justa e inclusiva.
A arte, neste sentido, é também um documento histórico e um instrumento de transformação social. Nas escolas, nas ruas, nos museus e nas redes sociais, ela continua a exercer o seu papel de denúncia, de reflexão e de celebração.
Assim, no cinquentenário do 25 de Abril, convidamos todos a celebrar a democracia com gestos criativos: que cada criança pinte a liberdade, que cada jovem escreva o seu futuro, e que todos, em uníssono, façamos da arte uma ponte entre passado, presente e esperança.
Porque ser livre é mais do que falar: é poder imaginar, criar e respeitar.
Dia 25 de Abril de 2025 em Portugal 50 anos de democracia nestes 800 anos dos direitos humanos, a escravatura foi abulida por um economista porque ele pensou que ter escravo, saia mais caro do que ter uma pessoa a trabalhar por tornos e ordenado minimo.
Liberdade: Poesia e Pintura
Na alvorada da palavra
E no traço que se lavra,
Ergue-se Abril como tela e verso,
Com o grito disperso
Na cor que liberta,
Na frase aberta
Que ousa viver sem medo.
Escrevo a melodia
Entre mim e ti,
No silêncio da tela vazia
Ou no eco da poesia,
Teu ombro repousa em mim
E juntos, enfim,
Damos cor ao que há por vir.
Na rotina do gesto criador,
Desenhamos com amor
A liberdade da expressão —
Sem prisão,
Sem censura,
Na mais humana altura.
Pincel e palavra,
Ritmo e cor,
São o ardor
De um povo que lavra
Nos muros e livros
Os traços vivos
De quem rompe o torpor.
O precalço foi caminho,
Mas saímos do espinho
Com um cravo na mão
E arte no coração.
Naquilo que é inato,
Cada poema, cada quadro
É um novo 25
Nascido do nosso pacto.
Somos seres celestes e terrestres,
Em danças e manifestos,
Pintando sonhos na manhã,
Rimando a paz que nos irmana.
As palavras são janelas,
As tintas, sentinelas
Do espírito que não se engana.
Mesmo limitados, sonhamos,
No azul que traçamos
E na folha onde escrevemos
Os direitos que merecemos.
Rompamos o véu da ignorância
Com a arte e a esperança.
Cada verso é um protesto,
Cada cor, manifesto.
Subimos serras de silêncio
Com quadros de resistência,
E versos de consciência.
A liberdade dança entre linhas,
Entre as tintas e as rimas.
Na pele da tela, eu te toco.
No compasso do poema, invoco
A memória da revolução.
Cada pincelada é celebração,
Cada estrofe, convocação.
O grito que ecoa da alma
É poesia que acalma,
É pintura que reclama
Mais justiça e dignidade —
Liberdade com verdade.
Na flor de Abril renascida,
As linguagens são guarida.
Pintemos o mundo com palavras,
Escrevamos o céu com cores lavras.
Na arte está o nosso direito,
Na criação, o respeito.
Pois ser livre é mais do que falar:
É poder pintar, cantar, escrever,
E no outro reconhecer
O mesmo dom de imaginar.
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