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sexta-feira, 10 de maio de 2024

Coletânea de Poesia de Emanuel Bruno Andrade

O meu mundo Estou num mundo a procura de outro mundo O qual o destino me propõe È oculto Existe uma paisagem Procuro o que nunca vivi Vou em busca do que os meus olhos nunca viram Vou em busca daquilo que meus ouvidos nunca ouviram E assim sobrevivi Dentro do que é oculto A minha alma procura repouso e paz Olhando sempre para traz Na realidade no presente tenho memórias do passado Procuro no futuro ser uma pessoa normal Tenho vontade chegar ao horizonte Subir um monte Sentindo vontade de viver no mundo real Deixo-me fluir pela corrente do rio As palavras e a pintura entre outras actividades Preenchem-me o vazio As palavras e a pintura são possibilidades De expressar o que vivo Pinto e escrevo com emoção Trabalho porque necessito Bate forte o meu coração Pela musa divina Que não consigo alcançar Mesmo que não a consiga conquistar Eternamente irei escrever e pintar Há quem sonhe a preto e branco Eu sonho com belas cores Encontro-me separado De muitas liberdades Eterno Mesmo aqui a distancia é muita Vou voltar a sair para rua e sobre o luar da lua Eternamente irei amar Eu sou um ser inocente Sou fruto da imaginação de outra gente Quero libertar – me dessas prisões Que me fazem sentir culpado E que me deixam cheio de ilusões Acabando um tanto o quanto atrofiado À procura das verdades Que me deixam pendente Das maldades Sedução Teu rosto belo Um corpo esbelto Esculpido pela natureza És uma destreza Passamos momentos inesquecíveis Que já mais poderei esquecer As magias imagináveis De momentos de aquecer Nossos corações, com sensações e emoções Que se repetem a cada orgasmo Que acabamos de ter CONTORNOS DE UM AMOR Num olhar vago e distante Encontro o teu olhar Que me faz vibrar E vejo o teu restante Que é o desejo de ser o teu amante Numa troca de palavras Acabo por te roubar um beijo Na verdade era essa a nossa vontade Parti e nunca mais te vi Acabei por te guardar ao meu peito Dentro do meu coração de um certo jeito Fiquei sem ti por ser um aventureiro MEU MUNDO DE FANTAZIA No meu mundo de poesia Eu posso me rir Porque o mundo de verdade Está prestes a cair Vejo tanta maldade Que causa compaixão No meu mundo de fantasia Tem muita cor, animo e paixão As palavras são lançadas com alegria Lá não há tristeza Mas tem um lago de lágrimas Onde estão inscritos os nossos nomes Porque na realidade todos nós sofremos com as verdades E quando ela nos toca dói, dói E assim foi o que foi Voa, voa DUETO Estreante olhar poente… adiante Inconsciente, êxtase de sensação Ventre umbilical em explosão É parida a canção…o instante. Obediência sem medida, breve nada Odisseia soturna veia, voa, n’ urgência Eufórica polifónica estridente, consequência Sem aritmética, oh da pele impregnada Voa, voa no prenúncio das eras Desejos mil na roda do vento que corre Voa, voa do gerúndio que morre Voa, voa oh do sobejo das esperas Um dia vamos voar para um lugar Onde ninguém nos vai encontrar É melancólico Saber que não vou poder regressar Ali poderei usar as palavras como setas Lançando um vindouro sonho E ultrapassando todas as metas E no despertar vem o tempo do adeus Em que vejo que não estou só eu E no momento que nos contemplarmos com as trevas Oramos a Deus Que está mesmo aqui presente Sobre o luar da lua Ele eternamente ama a toda gente Erótico Existe um ser que necessitara de se preencher Nele há um vazio e nos dissabores da vida Procura o seu amor Dele quer viver E na sua riqueza sente o seu odor Trocam um olhar Como se do mar se trata-se Mas na realidade estão -se amar Perdem-se num vasto prazer Na procura de um ponto mais sensível E ao se descobrirem Não se querem tapar mais Porque desejam saciar os seus desejos carnais Foi amor a primeira vista Atingem o ponto G A cada momento nossos corpos se envolvem Com a vontade de repetir tal acto Parece mais um pacto Mas eu precisam um do outro para respirar Deixa-me beijar-te Quero tocar-te acariciar Teu belo corpo Faz-me vibrar É sinal que tenho comigo Procuro encarar-te sem complexo Tudo perdura enquanto se respeitamos E nos amamos Compreendemo-nos e vivemos um para outro Ser Amado No meu mundo tudo é perdoado Algum tem tempo que reflectia Neste parâmetro de energia Onde tudo flor E tornou a florir E me fez sorrir E sentir que há amor Para dar e receber Não me vou deixar perder Sem te dizer O que vai acontecer Eu vou amar até morrer INFLUÊNCIAS VIVIDAS Os dias nem todos são iguais Nas suas diferenças Há mudanças Que influência cada ser Quero ser Quero viver Quero aprender Quero crescer Neste ciclo que é a vida Os momentos passam E Tudo parece o mesmo Tenho que sentir Eu gosto de guardar E vou deixar lembranças Naqueles que se lembram de mim E não me vou esquecer Vou lembrar-me De tudo e de todos E daquilo que não vivi AMO O QUE FAÇO Musa inspiradora Na madrugada medonha Vem o dia na balança Peso uma medida O caminho que me destina A escolha do meu livre arbítrio Que alivio Porque eu acredito Logo vivo Um vocabulário transcrito De pensamentos Que sai metáforas Na conjugação de palavras Chave essa para adquirir conhecimento Porque com elas posso ir sempre mais além Com elas induzo pensamentos E troco saberes Socializo e transmito meus sentimentos

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