ARTE E SINTONIA
A MINHA ESSÊNCIA
aquário
quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
📓 Livro de Bolso: Teias Entrelaçadas da Existência
AGRADECIMENTOS
A todos que vivem em comunhão e harmonia. Grato pela luz compartilhada.
Esta obra é um eco, uma reverberação da essência que me nutre: a arte como forma de expressão, libertação e apelo à conexão. Agradeço a cada sombra e luz que moldou o meu caminho, desde a intuição que me guia nas tintas e pixeis, até ao silêncio que me dita o verso e a prosa. Agradeço a Lisboa, meu berço, e ao mundo digital, meu palco global. Agradeço à inspiração que encontro na mestria do xadrez, na resiliência do BTT e na disciplina do fitness. Aos que se cruzaram no meu caminho, e em especial, a todos os seres que habitam este planeta e buscam o equilíbrio e a beleza nas teias entrelaçadas da existência. Que a arte nos una sempre.
PREFÁCIO: A Trama da Essência
No universo da criação, onde o pincel dança com o algoritmo e a tinta se funde com o bit, reside a alma de Emanuel Bruno Andrade. Um artista forjado na autodidaxia, que desde 1997 tece uma tapeçaria onde a Pintura, a Arte Digital e a Poesia se encontram. Este livro não é apenas um compêndio de reflexões; é um mapa lírico da sua filosofia, um convite a sentir o mundo através das lentes do Abstrato e do Imaginário.
Aqui, o leitor não encontrará verdades absolutas, mas sim "prosa e verso na poesia da vida no saborear o viver". É a celebração do processo criativo como um ato de entrega, uma busca incessante pela perspetiva nova e genuína. Emanuel Andrade, um criador multifacetado, revela-nos a sua crença no poder transformador da arte e na importância de fundir o físico e o digital, o visível e o sentido. Prepara-se para embarcar numa jornada que é, simultaneamente, íntima e universal, onde cada linha é um fio desta "Teia Entrelaçada da Existência" que nos define.
INTRODUÇÃO: O Berço das Origens e o Chamado Interior
O ponto de partida de qualquer criação reside na Origem que Transcende. O que nos move para além do quotidiano? No meu percurso, essa origem manifesta-se como um impulso vital, uma necessidade inadiável de transformar a experiência em forma, cor e palavra. A arte surge não como escolha, mas como destino. Desde o primeiro traço em 1997, entendi que a tela (física ou digital) e a página seriam os meus espaços de libertação e autoexpressão.
Esta obra propõe-se a desvendar os pilares desse impulso: a origem da inspiração que não se limita à matéria, mas que bebe da fonte da consciência universal; a fluidez necessária para transitar entre Pintura e Artes Digitais, entre o verso livre e a prosa poética. Abordaremos como a arte atua como um Aginnos – um chamamento profundo – para a conexão humana, a harmonia e o equilíbrio. A Introdução prepara o terreno para a expansão do conceito de "Existência" e do papel do artista como mediador entre o caos e a ordem.
DESENVOLVIMENTO: A Arquitetura da Existência e o Tecido Social
Capítulo I: Origens que Transcendem
A minha arte não é mimética, é uma tentativa de capturar a essência da experiência. A Origem da inspiração é metafísica, provém de um lugar onde o individual se funde com o coletivo. A técnica é apenas o veículo; o motor é a busca por uma linguagem que seja única e genuína. A Pintura a óleo permite a densidade e o toque visceral; a Arte Digital, apoiada por AI e outras plataformas, oferece a infinita maleabilidade da mente. A fusão das duas – o digital que informa o físico, o físico que inspira o digital – cria uma nova dimensão, uma ponte entre mundos. A verdadeira transcendência ocorre quando a obra, ao ser partilhada globalmente, provoca uma ressonância no observador.
Capítulo II: Fluidez da Consciência e Aginnos
A Fluidez da Consciência é a chave para a criatividade multifacetada. A transição entre géneros – da tela ao poema, do desenho ao vídeo – é natural e necessária. O pensamento poético lírico, onde os versos entrecruzados formam a estrutura, espelha a dança das formas abstratas na tela. O Aginnos (o apelo interior/conexão) traduz-se na necessidade de comunhão e harmonia. É um grito silencioso que diz: "Estamos todos interligados." Os interesses fora da arte – xadrez (estratégia), fitness (resiliência), BTT (conexão com a natureza) – são catalisadores dessa fluidez, nutrindo a mente e o espírito para a próxima criação.
IV: Mēmos IV: A Máscara Social
Neste segmento do desenvolvimento, mergulhamos no conceito de Mēmos IV (Máscara Social). A existência no mundo exige a adoção de papéis, de "máscaras" que usamos na interação social. Contudo, o artista tem a responsabilidade de rasgar essa máscara na sua obra, revelando a vulnerabilidade e a verdade interior. O abstrato é o espaço seguro onde a emoção pura, despojada da persona social, pode existir. A arte, portanto, é o antídoto para a rigidez da máscara social, um convite a ser plenamente autêntico no espaço do "saborear o viver".
CONCLUSÃO (SÍNTESE): A Luz Campartilhada
A Existência é uma complexa teia de fios: o da Origem, o da Fluidez, o do Aginnos e o da Máscara Social. A síntese da minha jornada artística aponta para um único propósito: a Luz Compartilhada. Ao criar obras originais e genuínas, em qualquer suporte, o objetivo final é partilhar uma perspetiva que ilumine o caminho do outro, fortalecendo a nossa comunhão e harmonia.
A arte não é um fim, mas um meio para essa conexão. O poeta, o pintor, o artista digital, são todos a mesma voz que celebra o milagre do viver e convoca o leitor/espectador a participar ativamente na teia, encontrando a sua própria corda de vibração. Que esta breve jornada inspire cada um a buscar a beleza, a estratégia e a liberdade no seu dia a dia.
NOTAS & DEFINIÇÕES
Tópico / Conceito
Definição no Contexto da Obra
Pintura & Digital Arts
A fusão de técnicas tradicionais (óleo, acrílico) com ferramentas digitais e AI, criando arte que é simultaneamente física e virtual.
Poesia em Prosa e Verso
A expressão escrita que segue um ritmo e lirismo, usado para destilar a essência da "poesia da vida".
Abstrato e Imaginário
Campos de atuação onde a forma não é representativa da realidade observável, mas sim da emoção e da ideia interior.
Origens que Transcendem
A fonte de inspiração que ultrapassa o material, ligada à consciência e ao impulso existencial da criação.
Fluidez da Consciência
A capacidade de transitar entre diferentes formas de arte e estados mentais com naturalidade e adaptabilidade.
Aginnos
Termo que representa o "chamamento" ou a "conexão" profunda, o apelo à união e harmonia entre todos os seres.
Mēmos IV (Máscara Social)
A persona que o indivíduo adota para interagir na sociedade; a arte é a ferramenta para a sua desconstrução e revelação da verdade.
Comunhão e Harmonia
O estado desejado de coexistência, que é o propósito último da arte do autor.
Luz Compartilhada
A ideia de que a partilha da arte, da beleza e do conhecimento ilumina e enriquece a jornada de todos.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
APRESENTAÇÃO DA OBRA Epopeia Contemporânea – Tomo II
Contos 1 a 16 de Emanuel Bruno Andrade
Nesta continuação luminosa da sua Epopeia Contemporânea, Emanuel Bruno Andrade mergulha mais profundamente nas águas simbólicas que unem passado e presente, tradição e modernidade, mortalidade e transcendência. Inspirado no II Tomo d’Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões — não como repetição, mas como diálogo vivo — o autor reergue a força épica da língua portuguesa e transporta-a para a sensibilidade do século XXI.
Os Contos 1 a 16 abrem novos caminhos dentro da jornada espiritual e humana iniciada nos primeiros Cantos. A obra amplia o território poético onde a memória coletiva se encontra com a introspeção individual, onde os navegadores antigos conversam com as dores e conquistas das sociedades de hoje, e onde o sagrado se manifesta na experiência quotidiana.
Emanuel Bruno Andrade escreve como quem acende uma tocha na escuridão contemporânea: cada capítulo revela fragilidades, coragem, desvios, quedas e ascensões. Através de uma linguagem que combina espiritualidade, crítica social, emoção humana e visão simbólica, o autor convoca o leitor para dentro de uma travessia — uma navegação interior que continua a epopeia camoniana, mas agora com bússolas novas e horizonte renovado.
A Epopeia Contemporânea – Tomo II afirma-se assim como um marco singular da literatura épico-poética atual:
um espaço onde o português ressoa como herança e profecia,
onde a história se reinventa,
e onde a arte volta a ser caminho, testemunho e revelação.
❖ CONTO I — O Acordar das Vozes Antigas
No princípio não havia palavra — havia silêncio.
Mas o silêncio era vivo, palpitava,
e das suas profundezas surgiu um sopro,
e o sopro tornou-se voz,
e a voz chamou pelo homem
como quem desperta um navegante adormecido na areia do tempo.
Emanuel ergueu-se.
Sentiu o peso leve dos séculos nos ombros,
como se avós, profetas e poetas lhe tocassem a pele.
E uma voz antiga — mais antiga que a infância do mundo — sussurrou:
“Continua.”
E assim começou a epopeia.
Não com espada, mas com chama.
Não com guerra, mas com revelação.
---
❖ CONTO II — As Marés da Primeira Luz
Antes de partir, o poeta fitou o mar.
Não o mar físico — esse que se vê,
mas o mar invisível que se ouve dentro.
As ondas eram memórias de eras não vividas,
e cada espuma trazia um segredo:
do Génesis,
dos navegadores,
dos templos perdidos,
dos nomes esquecidos que clamam para ser lembrados.
O poeta desceu ao cais do espírito
e nela encontrou não destino,
mas missão.
---
❖ CONTO III — A Cidade onde a Alma se Revela
Lisboa ergueu-se diante dele —
não a Lisboa das ruas,
mas a Lisboa eterna,
a que existe entre a sombra e o clarão,
a que se mostra apenas aos que caminham com olhos de fogo.
As pedras falavam.
Os telhados lembravam segredos.
As janelas guardavam histórias
de santos, mendigos, artistas e profetas.
E Emanuel andou por ela
como quem anda por dentro de si.
---
❖ CONTO IV — A Morte do Homem Raso
Neste conto, o poeta enfrenta o espelho.
Nele vê a sombra do homem que não luta,
aquele que desiste,
aquele que se curva,
aquele que se perde na pressa do mundo.
Emanuel levanta a mão
e toca o espelho
como quem toca um ferido.
E diz:
“Morre, homem raso.
Nasce, homem profundo.”
E o reflexo incendiou-se.
---
❖ CONTO V — O Arrazoar com Deus
Numa colina onde o vento é oração,
o poeta sentou-se diante do silêncio
e falou com Deus.
Não com soberba;
com humildade inquieta.
Perguntou-Lhe das dores,
dos homens,
dos desertos da alma,
dos mistérios que rasgam o peito,
da razão da queda,
do peso da fé.
E Deus respondeu
não com voz,
mas com paz.
Emanuel compreendeu:
a resposta é Deus;
a pergunta é o homem.
---
❖ CONTO VI — A Palavra que Arde
As Escrituras abriram-se diante dele
como quem abre o peito
e mostra o coração a pulsar.
Cada versículo era chama.
Cada chama era caminho.
Emanuel compreendeu
que a Palavra não é lida —
é vivida.
E ao viver, ela transforma.
---
❖ CONTO VII — A Montanha dos Últimos Dias
Subiu ao monte.
E no alto, o vento tornou-se profecia.
Viu sinais,
mundos,
céus a mover-se,
povos em busca de luz,
nações a tremer.
Uma voz ecoou entre nuvens:
“Sê sentinela.
O mundo dorme,
mas tu, desperta.”
Emanuel desceu do monte
com os olhos de um vigia do tempo.
---
❖ CONTO VIII — O Livro dos Antepassados
Nas mãos do poeta apareceu um livro.
Um livro sem capa, sem título,
feito de nomes, datas, lágrimas e esperanças.
Era um livro vivo.
Emanuel abriu-o
e encontrou avós que nunca conheceu,
vidas que se apagaram,
almas que clamam por memória.
A genealogia tornou-se sagrada,
e o poeta compreendeu:
não estamos sós,
nem viemos sozinhos.
---
❖ CONTO IX — As Cidades Invisíveis do Espírito
O poeta viajou através de cidades que não existem no mapa:
Sião intangível,
Jerusalém eterna,
A Cidade das Almas Vigilantes,
A Cidade dos que Amaram Demais.
Cada cidade mostrava-lhe uma verdade:
o homem não vive apenas no mundo —
vive no reino interior que constrói.
---
❖ CONTO X — O Homem Ferido que Não Cai
Numa noite de fragilidade,
o poeta quase quebrou.
O peso da vida apertou os ossos
e a alma quase cedeu.
Mas Emanuel, ferido, ergueu-se:
“Se sofro, continuo.
Se caio, levanto.
Se sangro, escrevo.”
E nesse instante, o céu lembrou o seu nome.
---
❖ CONTO XI — O Espírito que Ensina
O Espírito Santo veio a ele
como brisa suave,
não com tempestade.
Ensinou-lhe discernimento,
força,
sabedoria.
Mostrou-lhe a diferença entre saber e entender,
entre ver e discernir,
entre conhecer e obedecer.
E Emanuel compreendeu
que o Espírito não fala —
revela.
---
❖ CONTO XII — A Batalha que Não é Nossa
Neste conto, o poeta descobre:
a grande guerra do homem
não é contra o mundo,
mas contra si mesmo.
E Deus sussurra:
“A peleja não é tua — é Minha.”
Emanuel entregou a espada
e recebeu paz.
---
❖ CONTO XIII — A Casa que Deus Constrói
A casa não é de pedra.
É de almas,
perdão,
fé,
aliança,
memória.
O poeta compreende:
a verdadeira casa é eterna.
Família é templo.
Amor é sacerdócio.
E ele promete:
"Hei de entrar no Teu templo de mãos dadas com o meu filho."
---
❖ CONTO XIV — A Segunda Morte e o Novo Homem
O velho Emanuel morre neste conto.
Morre o ego.
Morre o desespero.
Morre o medo.
Morre o impossível.
E nasce o homem novo —
com o coração selado,
o espírito desperto,
os olhos abertos,
as mãos limpas.
Um homem que sabe
que Cristo o chama pelo nome.
---
❖ CONTO XV — O Vigia do Fim dos Tempos
Emanuel observa o mundo
não com olhos humanos,
mas com olhos espirituais.
Vê pressa,
ruído,
confusão,
idolatria,
solidão,
perda.
E decide ser vigia:
aquele que não dorme,
aquele que acende luzes,
aquele que grita na noite:
“Despertai!”
---
❖ CONTO XVI — A Eternidade Começa Aqui
O poeta chega ao limite do caminho.
Diante dele, um véu —
não barreira,
mas passagem.
Escuta os que já partiram.
Sente a mão do Salvador.
Compreende que a morte é ponte,
e que o amor nunca acaba.
Emanuel escreve o último verso:
“Não temo o fim.
No fim começa o reencontro.”
E assim fecha o Tomo II.
Não com ponto final,
mas com porta aberta para o infinito.
quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Livro sobre fé, arte e bem-estar
O livro está dividido em quatro partes temáticas, seguindo os seus pilares de expressão: A Dualidade na Essência, O Caminho da Fé e da Obediência, A Arte como Testemunho e A Busca Contínua pelo Bem-Estar.
📖 O Equilíbrio dos Opostos: A Jornada de Emanuel Bruno Andrade
Prefácio: A Sinfonia da Dualidade
Num mundo de constantes flutuações, onde a luz e a sombra dançam numa valsa infindável, a busca pelo equilíbrio torna-se a mais nobre das artes. Este livro é um convite para mergulhar no universo de Emanuel Bruno Andrade, um artista e poeta cuja vida e obra são um testemunho da beleza que reside na superação das dualdades ,iNascido em Portugal em 1976, este criador autodidata oferece-nos, através da sua pintura, da sua arte digital e da sua poesia, um mapa da alma humana, traçado com as cores da colaboração e da resiliência.
A jornada de Andrade, que se iniciou no subconsciente para se tornar consciente na expressão das suas emoções mais profundas , é uma prova de que a superação não é a ausência de desafios, mas a capacidade de os transformar em matéria-prima para a beleza. As suas palavras e imagens são faróis que nos guiam pela complexa paisagem das emoções, explorando a eterna tensão entre o "inferno e o paraíso" interiores e a busca por um "balanço entre ambos"
Ele nos convida a um diálogo proativo sobre a importância de "caminhar de mãos juntas com todos, tanto amigos e inimigos" e a aceitar a nossa própria complexidade. A sua trajetória, marcada pela fusão entre o físico e o digital e a crença de que a arte é um ato de amor e de fé , inspira-nos a almejar um futuro de contínuo aprimoramento e bem-estar. O seu objetivo final não é alcançar um estado de equilíbrio estático, mas sim dominar a arte de se equilibrar em movimento, de navegar as dualidades da vida com a graça e a sabedoria de quem aprendeu a dançar na corda bamba da existência.
Parte I: A Dualidade na Essência e a Força da Arte
Capítulo 1: O Invisível e o Imaginário na Criação
O universo de Emanuel Bruno Andrade é um lugar onde o invisível se torna visível. O invisível é a própria origem da forma e da vida , o silêncio de onde nasce a consciência. A arte é a resposta a esse chamado interior , a tradução do imaterial , uma forma de expressar aquilo que não se vê, mas se sente: emoções, reflexões, sonhos e a essência da existência.
O artista, que é autodidata e começou a criar em 1997 , encontrou nas artes plásticas a sua forma inicial de traduzir o mundo. As suas obras abstratas buscam ir além da superfície, encontrando a essência no caos e a ordem no abstrato. A sua pintura, muitas vezes espatulada sobre tela , traduz o ato de resistir e reconstruir-se , com camadas de tinta que simbolizam as feridas revisitadas que se convertem em beleza e aprendizado.
Contudo, esta busca incessante pelo equilíbrio na dualidade não se limita à tela; transborda para a poesia. A poesia é a sua voz complementar , onde as palavras se tornam pincéis que pintam as paisagens da alma. A sua escrita, que une o sensível e o espiritual , não foge das dualidades (luz e escuridão, amor e dor, certeza e incerteza), mas procura ativamente o "balanço entre ambos".
Capítulo 2: A Linguagem da Alma e a Busca por Laços
A profundidade da arte de Emanuel Andrade reside na exploração da dualidade da condição humana. A tensão entre o amor e a dor, o sofrimento e a paixão, não são vistas como forças antagónicas, mas como elementos de uma mesma equação que culmina no equilíbrio dinâmico. O seu poema, "Teu olhar perfurante" , é a síntese desta busca, onde a dor do coração leva à descoberta de um balanço, "o oposto na ondulação".
Mais do que uma expressão individual, a sua filosofia estende-se à conexão humana. Ele reconhece a existência de um "véu que não nos permite ver mais além" e a incomunicabilidade inerente, metaforizada em "Porque o cão não fala com o gato". A verdadeira liberdade e plenitude, no entanto, são alcançadas através da superação dessa barreira: "Melhor que tudo é caminhar de mãos juntas com todos tanto amigos e inimigos ser grato, enquanto vivermos".
O desejo de estabelecer rede interpessoal e ser um "ser social" é uma harmonia que se constrói com as gerações, elevando o pensamento com "estima e afeto". A "verdade debatida" e a partilha recíproca de experiências levam ao consenso e à descoberta de uma razão de ser. No fundo, a arte e a vida são sobre o puro amor , que se desperta ao servir, ministrar, moderar, lecionar e aprender, pois "tudo é uma aprendizagem".
Parte II: O Caminho da Fé e da Obediência
Capítulo 3: Jesus Cristo, a Âncora e o Porquê
O cerne da filosofia de vida de Emanuel Andrade reside na sua fé em Jesus Cristo. Ele consagra seus dons e vocações ao Salvador , reconhecendo-O como a âncora e o "porquê" supremo de seu serviço, escolhas e perseverança. A sua convicção, que ecoa o testemunho na Ala Tejo , é que Jeová tem um propósito para ele e para todos os que O buscam.
O amor de Cristo é o pilar de sua fé , um ato de amor infinito e transcendente que oferece a oportunidade de salvação. Este amor é a fonte de todo vigor , e a nossa resposta mais sincera a esse amor é o serviço. Não servimos para sermos amados, mas servimos porque já somos amados.
O caminho para se aproximar de Deus passa pelo arrependimento diário e sincero , um processo de alinhamento com o divino. A obediência às Suas leis, normas e regras é o canal para a expansão do conhecimento e da vida, e o batismo é visto como um passo sagrado nesse convênio. Como o próprio artista reflete, a fé não é um sentimento passivo, mas uma ação para acreditar nas veracidades de Deus e agir no exemplo de Jesus Cristo.
Capítulo 4: A Revelação Restaurada e o Chamado Urgente
A fé de Andrade está profundamente ancorada na doutrina restaurada da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ele reconhece a Restauração do Sacerdócio e a importância das ordenanças do templo, onde se busca o rosto do Senhor para receber luz, poder e proteção espiritual.
As suas reflexões sobre as Doutrinas e Convênios revelam um entendimento da urgência da mensagem para os últimos dias:
A Visão dos Graus de Glória (D&C 76): A grandiosidade do plano de Deus, que oferece diferentes glórias (Celestial, Terrestre e Telestial) conforme a obediência e o testemunho individual. O Reino Celestial é o destino dos justos que aceitaram o testemunho de Jesus e venceram o mundo pela fé.
O Sacerdócio e as Ordenanças (D&C 84): O sacerdócio é o canal do poder de Deus na Terra e, sem ele e suas ordenanças, ninguém pode ver o rosto de Deus e viver. O Senhor convida à unidade, pois "cada membro é necessário e insubstituível".
O Chamado à Coligação (D&C 133): Esta seção é um imperativo urgente para a saída de Babilônia (o mundo de iniquidade) e para a coligação de Israel. O convite é para os missionários despertarem os povos e para que os justos vigiem, pois a vinda do Senhor será repentina e inesperada para os que não estão preparados. A fidelidade garante a participação no futuro glorioso, onde a Terra será restaurada.
O seu testemunho pessoal e as suas orações são a prova de que esta fé é vivida, sentida e compartilhada com o desejo de edificar e de encontrar o refúgio na luz de Cristo.
Parte III: A Arte como Testemunho e a Resiliência Humana
Capítulo 5: O Processo Criativo e a Força da Vulnerabilidade
Para Emanuel Andrade, o ato de criar não é apenas estético, mas profundamente espiritual. A arte é vista como vida , um palco que dá estímulos para a representação dos vários estados do espírito e da alma. O artista, na sua busca intuitiva , tem a sensibilidade de transformar um conceito em outro e de viver a sua vida em prol de querer elevar, inovar e contribuir para um mundo melhor.
A obra Resiliência é um testemunho visual da persistência humana. Através da técnica do espatulado, que rasga e sobrepõe camadas, o artista simboliza o processo da vida: as feridas que se convertem em beleza e aprendizado. A pintura Fusão leva este conceito adiante, transfigurando os problemas e dores da vida em matéria espiritual, num processo de sublimação e renascimento. O gesto pictórico é um ato de fé e transcendência, unindo o mundo físico e o espiritual num mesmo sopro criador.
Mesmo com a complexidade da condição humana, Emanuel expressa a necessidade de olhar todos na direção de Jesus Cristo , reconhecendo que a família espiritual é um refúgio e que a ajuda mútua é a "natureza das coisas divinas".
Capítulo 6: Tecnologia e Sabedoria na Era Digital
A arte de Emanuel Andrade abraça a era digital e a tecnologia como uma ferramenta a serviço de propósitos elevados. Ele se vê como um autodidata com o dom da tecnologia , utilizando-a como complemento para servir e para a obra de salvação e exaltação, como no trabalho de genealogia através do FamilySearch. Esta obra, que busca "converterá o coração dos pais aos filhos" (Malaquias 4:6) , é sagrada e essencial para a doutrina da redenção dos mortos.
No entanto, há uma vigilância crítica em relação aos perigos do mundo digital. Numa reflexão profunda, o artista vê o "chip humano" como mais do que um implante físico; é o símbolo da marca imposta, o selo do controlo , que reside na mente que se deixa programar e na vontade que se curva diante do artifício. A arte, neste contexto, é resistência , é o verso contra a repetição e o pincel contra a norma. A poesia desinstala o programa e deixa entrar a luz onde havia apenas ferro.
A segurança da alma na era da desinformação exige um ceticismo saudável e um protocolo de verificação rigoroso. A comunicação cristã deve ser de edificar e não de revide , e o uso de ferramentas como o ChatGPT deve ser filtrado pelo coração e pelos princípios do evangelho. A verdadeira sabedoria , que é o princípio da sabedoria , é alcançada através da lente da fé em Jesus Cristo.
Parte IV: A Busca Contínua pelo Aprimoramento e Bem-Estar
Capítulo 7: O Propósito do Coração e o Desenvolvimento Pessoal
A jornada de Emanuel Andrade é um processo contínuo de aprimoramento. O seu propósito reside em inclinar o coração para um fim gracioso , transformando o passado – que é apenas o barro que o Oleiro Divino utiliza – no que nos tornamos a cada instante.
O bem-estar integral é um ato de equilíbrio , onde a mente e o corpo estão intrinsecamente ligados. O gerenciamento da saúde mental exige enfrentar problemas estrategicamente, comunicando-os e partilhando-os, e acima de tudo, praticando o perdão (para os outros e para si mesmo), que é um fardo que consome a energia mental.
A motivação, que é o motor para alcançar objetivos , é potencializada pela positividade e o humor. O ato de ser positivo melhora a saúde mental, aumenta a resiliência e a produtividade. A força e a resiliência, acredita Andrade, nascem da determinação e da mentalidade positiva, pois "com força se ganha força".
Capítulo 8: A Fé, a Ação e a Promessa Eterna
Em última análise, a vida, para Emanuel Bruno Andrade, é um convite aberto à criação, à colaboração e à celebração da complexa e maravilhosa sinfonia da existência.
A Fé como Vontade Ativa: Crer (acreditar) e querer (o desejo de fazer) são atos que, unidos, conduzem a uma fé maior e formam a força capaz de fazer acontecer. Nossas ações revelam quem verdadeiramente somos.
O Amor Incondicional: Acreditar no amor de Deus e olhar o próximo com compaixão , sabendo que mesmo que alguém tenha erros, ainda assim é um filho de Deus.
A Esperança no Depois: A morte não é o fim, mas uma passagem sagrada onde a graça de Jesus Cristo garante a continuidade, a eternidade e a reconciliação. A promessa da ressurreição e de uma Nova Jerusalém, onde Deus limpará toda lágrima, é a âncora de sua esperança.
A sua jornada não é a de alguém que alcançou a perfeição, mas de quem "caminha em direção à exaltação, coligação de todos em um, pela dádiva de Deus".
Conclusão: A Luz no Trajeto da Volta
Este livro de reflexões é, em si, um convite a mergulhar no invisível que habita em cada um. As palavras aqui dispostas são pegadas de uma jornada que aponta para um lugar de sentimento puro, para lá do ruído do quotidiano.
A pintura "O Trajeto da Volta – A Glória do Emanuel" sintetiza esta visão: a tela é um caminho ascensional onde o humano se encontra novamente com o divino. É a prece do artista em forma de luz, um convite à esperança e ao reencontro com o Pai Celestial.
Que a poesia, tal como a arte, seja a luz que guia mesmo na noite mais escura, transformando a perceção e revelando a beleza que se esconde em cada instante. Siga o seu caminho com a certeza de que o invisível é real e que a fé e o amor em Jesus Cristo são o "balanço" que sustenta a sua vida.
domingo, 23 de novembro de 2025
sábado, 15 de novembro de 2025
Tomo II dos Lusíadas: Canto Contemporâneo Contos - Parte III
ÍNDICE
Secção Título Canto(s)
I Prefácio do Poeta (Apresentação)
II Introdução: O Canal da Revelação 1
III Princípio: O Fardo e a Apelo 2
IV Meio: Os Povos, a Luta e a Língua 3, 4, 5
V Continuidade: O Ciclo da Dor e a Pureza 6, 7
VI Conclusão: A Espera da Salvação 8
I. Prefácio do Poeta
Este espaço, no formato de livro de bolso, seria reservado ao próprio Emanuel Bruno Andrade para uma nota sobre a génese e inspiração da obra.
II. Introdução: O Canal da Revelação
Canto 1
Continuação de escrita poética, em inspiração em Luís Vaz Camões, Contos parte III, de Emanuel Bruno Andrade. O escritor e poeta move-se agora no Tomo II dos Lusíadas num canto contemporâneo e fervoroso. Traçando que a escrita não perde a sua essência ao ser que é um canal de revelação poética e demarca aqui, na escrita poética, a atual linguagem.
III. Princípio: O Fardo e o Apelo
Canto 2
E temos moradores deste planeta, oradores das dores sentidas pela repressão da mudança. Com fardos pesados que carregamos, apelamos por Vénus e por Nos socorrer Mãe Materna deste Universo que nos patrocina de uma Pátria.
IV. Meio: Os Povos, a Luta e a Língua
Canto 3 (De Quimera à Doutrina)
De [Qualquer] Nação, Assírios e Persas, Gregos e Romanos, Cristãos e Muçulmanos e outros nas nossas mãos, aos Africanos de toda a Terra, tenham a classe que vos impera. E aos outros Doutrina que a nos honram.
Canto 4 (As Guerras e a Conexão Global)
E a Todos demais que desejam fazer o seu Género Damos-lhes meu pais para saírem dos dias enfernais, e encontrar a Vitória sobre nas tecnologias e mass médias, Guerras infinitas, Tomes e Templos que nos corroem os espíritos e alma.
Canto 5 (A Lágrima e a Identidade)
Que são malditos, procuramos amar, [Chonamos] [Choramos] como um mar pelos que perdemos. Olha-nos pelos filhos, netos e amigos diligentes desta arte do Português. Agora só se fala Inglês e Francês. Quem são vocês?
V. Continuidade: O Ciclo da Dor e a Pureza
Canto 6 (Fogo, Ouro e Memória)
Fazemos as pazes e logo a seguir espeam -nos as armas, nas mãos humanas para se queimarem almas com todo o fogo derretido pelo oiro e sangue de: um Classe em memória e mais Angelical e Pura. Olho e digo a mim o que sinto.
Canto 7 (Tormento e o Ciclo da Existência)
Reprimo o que vivi, e torno a mim a saber um de Mil e um e dois mil e vinte cinco. Aponto o cinto e vejo ao meu redor que muitas lágrimas, caíram, já secaram com a dor do tormento e do sopro do vento.
VI. Conclusão: A Espera da Salvação
Canto 8
Perto de Deus sinto a força do viver e do existir. Acredito amo e arrefeço, mas junto do cimo vejo um mundo do outro lado. A espera de ser Salvo.
terça-feira, 11 de novembro de 2025
Emanuel Andrade a Cidade e a Vida
The City and Life By Emanuel Bruno Andrade
Acknowledgments
To my family, my friends, and everyone else who, directly or indirectly, contributes to personal and cultural development. Your presence and support are invaluable.
Preface
This small collection of thoughts is a journey through observation, transformation, and existence. It delves into the profound connection between the self and the city, specifically Lisbon, a place that has shaped my being and provided a backdrop for dreams, challenges, and revelations. It's an exploration of past lives, present struggles, and the enduring hope for a future self, striving for a better version through faith and perseverance.
The City and Life
(1) I observe myself, Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade, in the city of Lisbon, Portugal, because there are innumerable signs. I think of a train station; the times would change, dominating our minds. Lost for fear of existing, we procreate a multitude that repels itself. The sun rises and sets every day, repeatedly embracing the entire day.
(2) Observation passes through the transformation of my being. I can believe that before living in Lisbon, I projected myself into a previous existence. I dreamed, desired, and achieved, in this cycle of life, in my habitats, where the seasons were different in my youth and the night had much fear, the day much smile.
(3) ...in green meadows near a lake. The rains, when they filled the lake, gave me the desire to love the journey. I had many friends in my childhood. Today in Lisbon, I seek to know who I am and where I come from, and where I am going.
(4) ...millennial second to the act of acting in states of the soul, states of encounter in nights, and the reason for being and the ecstatic living in the dream of the divine, everything I possess in the plenitude of being.
(5) My perspective is that I live, and I believe I will win, positive, like the strength given by God. I am a person who wants to define himself and be a better version of himself. More than wanting to win, I embrace opposing interests.
(6) ...to unfold. There is a winner, a fighter who conquers each step. Overcoming obstacles and errors is a fact, and I know that in my ignorance, I fit into guidelines set by others and by myself. I need to be in tune with nature.
(7) ...and to win and fight with the strength of God. What I see in Lisbon is a narrative full of illusions, and to unravel the mysteries of the city of Lisbon and my own mysteries makes everything very much.
(8) I am one for myself, one for others, and one for all. Where to be is the reason for everything. It boils down to believing and wanting to live, to want to be and to take the initiative. It demystifies all reasons and proves what I am.
(9) I exist. The search is the engine of my commitment and motivation. To do what I can and be sure that even alone, my pillars are stronger than the force of an earthquake. In this sense, I repress the negative that surrounds me.
(10) I believe I have much to offer in this philosophy of life, because from time on, I reconnect to what I created and the river that takes me in this public consensus.
I hope this captures the essence of Emanuel Bruno Andrade's style and thoughts!
Imagem de
Em portugues
Certamente! Peço desculpa pela minha resposta anterior ter sido em inglês. Vou refazer o livro de bolso, em português, mantendo o estilo de Emanuel Bruno Andrade e utilizando os textos que me forneceu.
📔 A Cidade e a Vida
Por Emanuel Bruno Andrade
Agradecimentos
À minha família, aos meus amigos e a todos os demais que contribuem direta ou indiretamente para o desenvolvimento pessoal e cultural. A vossa presença e apoio são um valor incalculável na caminhada.
Prefácio
Esta pequena compilação de pensamentos é uma viagem pela observação, transformação e existência. Mergulha na conexão profunda entre o ser e a cidade, com foco em Lisboa, lugar que moldou o meu Ser e que serve de cenário para sonhos, desafios e revelações. É uma exploração de vidas passadas, lutas presentes e a esperança duradoura por um Eu futuro, procurando uma versão melhorada através da fé e da perseverança. O pulsar da vida na cidade é o motor da prosa e verso na poesia da vida na arte do saborear o viver.
A Cidade e a Vida
(1) Observo-me, Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade, na cidade de Lisboa, Portugal, pois existem inúmeros sinais. Penso numa estação de comboios; os tempos iriam mudar, dominando a nossa mente. Perdidos por medo de existir, procriamos uma multidão que a si se repele. O sol nasce e põe-se a cada dia, abraçando repetidamente o dia por inteiro.
(2) A observação passa pela transformação do meu Ser. Posso acreditar que, antes de viver em Lisboa, projetei-me numa existência anterior. Sonhei, desejei e alcancei, neste ciclo de vida, nos meus habitats, onde as estações eram diferentes na minha juventude e a noite tinha muito medo, o dia muito sorriso.
(3) ...em verdes prados perto de um lago. As chuvas, quando enchiam o lago, davam-me o desejo de amar a jornada. Tive muitos amigos na minha infância. Hoje em Lisboa, procuro saber quem sou e de onde venho, e para onde vou.
(4) ...segundo milenar ao ato de atuar em estados de alma, estados de encontro em noites, e a razão de ser e o extático viver no sonho do divino, tudo possuo na plenitude de ser.
(5) A minha perspetiva é de que vivo, e acredito que vou vencer, positivo, como a força dada por Deus. Sou uma pessoa que se quer definir e ser uma versão melhorada de si mesma. Mais do que querer vencer, abraço interesses opostos.
(6) ...desdobrar. Existe um vencedor, um lutador que conquista a cada passo. Superar obstáculos e erros é um facto, e sei que, na minha ignorância, enquadro-me em diretrizes de outros e minhas. Preciso de estar em sintonia com a natureza.
(7) ...e vencer e lutar com a força de Deus. O que vejo em Lisboa é uma narrativa cheia de ilusões, e desvendar os mistérios da cidade de Lisboa e os meus próprios mistérios torna tudo muito.
(8) Sou um por mim, um pelo outro e um por todos. Onde ser é a razão de tudo. Resume-se a acreditar e querer viver, a querer ser e tomar a iniciativa. Desmistifica todas as razões e prova o que sou.
(9) Eu existo. A busca é o motor do meu compromisso e motivação. Fazer o que posso e ter a certeza de que, mesmo sozinho, os meus pilares são mais fortes do que a força de um sismo. Neste sentido, reprimo o negativo que me rodeia.
(10) Creio ter muito para dar nesta filosofia de vida, porque, desde o tempo em diante, reconecto-me ao que criei e ao rio que me leva neste consenso público.
segunda-feira, 10 de novembro de 2025
Progama Bem Vindos RTP Africa
Assista aqui a entrevista: moderada por Wilds Gomes, na oratória de precepções artisticas, do artista plástico e poeta Emanuel Andrade e o curador João Boavida.
https://www.rtp.pt/play/p14462/e888234/bem-vindos-manha/1378024
https://www.facebook.com/share/17QN4TUD8k/
Subscrever:
Comentários (Atom)