aquário

terça-feira, 11 de novembro de 2025

Emanuel Andrade a Cidade e a Vida

The City and Life By Emanuel Bruno Andrade Acknowledgments To my family, my friends, and everyone else who, directly or indirectly, contributes to personal and cultural development. Your presence and support are invaluable. Preface This small collection of thoughts is a journey through observation, transformation, and existence. It delves into the profound connection between the self and the city, specifically Lisbon, a place that has shaped my being and provided a backdrop for dreams, challenges, and revelations. It's an exploration of past lives, present struggles, and the enduring hope for a future self, striving for a better version through faith and perseverance. The City and Life (1) I observe myself, Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade, in the city of Lisbon, Portugal, because there are innumerable signs. I think of a train station; the times would change, dominating our minds. Lost for fear of existing, we procreate a multitude that repels itself. The sun rises and sets every day, repeatedly embracing the entire day. (2) Observation passes through the transformation of my being. I can believe that before living in Lisbon, I projected myself into a previous existence. I dreamed, desired, and achieved, in this cycle of life, in my habitats, where the seasons were different in my youth and the night had much fear, the day much smile. (3) ...in green meadows near a lake. The rains, when they filled the lake, gave me the desire to love the journey. I had many friends in my childhood. Today in Lisbon, I seek to know who I am and where I come from, and where I am going. (4) ...millennial second to the act of acting in states of the soul, states of encounter in nights, and the reason for being and the ecstatic living in the dream of the divine, everything I possess in the plenitude of being. (5) My perspective is that I live, and I believe I will win, positive, like the strength given by God. I am a person who wants to define himself and be a better version of himself. More than wanting to win, I embrace opposing interests. (6) ...to unfold. There is a winner, a fighter who conquers each step. Overcoming obstacles and errors is a fact, and I know that in my ignorance, I fit into guidelines set by others and by myself. I need to be in tune with nature. (7) ...and to win and fight with the strength of God. What I see in Lisbon is a narrative full of illusions, and to unravel the mysteries of the city of Lisbon and my own mysteries makes everything very much. (8) I am one for myself, one for others, and one for all. Where to be is the reason for everything. It boils down to believing and wanting to live, to want to be and to take the initiative. It demystifies all reasons and proves what I am. (9) I exist. The search is the engine of my commitment and motivation. To do what I can and be sure that even alone, my pillars are stronger than the force of an earthquake. In this sense, I repress the negative that surrounds me. (10) I believe I have much to offer in this philosophy of life, because from time on, I reconnect to what I created and the river that takes me in this public consensus. I hope this captures the essence of Emanuel Bruno Andrade's style and thoughts! Imagem de Em portugues Certamente! Peço desculpa pela minha resposta anterior ter sido em inglês. Vou refazer o livro de bolso, em português, mantendo o estilo de Emanuel Bruno Andrade e utilizando os textos que me forneceu. 📔 A Cidade e a Vida Por Emanuel Bruno Andrade Agradecimentos À minha família, aos meus amigos e a todos os demais que contribuem direta ou indiretamente para o desenvolvimento pessoal e cultural. A vossa presença e apoio são um valor incalculável na caminhada. Prefácio Esta pequena compilação de pensamentos é uma viagem pela observação, transformação e existência. Mergulha na conexão profunda entre o ser e a cidade, com foco em Lisboa, lugar que moldou o meu Ser e que serve de cenário para sonhos, desafios e revelações. É uma exploração de vidas passadas, lutas presentes e a esperança duradoura por um Eu futuro, procurando uma versão melhorada através da fé e da perseverança. O pulsar da vida na cidade é o motor da prosa e verso na poesia da vida na arte do saborear o viver. A Cidade e a Vida (1) Observo-me, Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade, na cidade de Lisboa, Portugal, pois existem inúmeros sinais. Penso numa estação de comboios; os tempos iriam mudar, dominando a nossa mente. Perdidos por medo de existir, procriamos uma multidão que a si se repele. O sol nasce e põe-se a cada dia, abraçando repetidamente o dia por inteiro. (2) A observação passa pela transformação do meu Ser. Posso acreditar que, antes de viver em Lisboa, projetei-me numa existência anterior. Sonhei, desejei e alcancei, neste ciclo de vida, nos meus habitats, onde as estações eram diferentes na minha juventude e a noite tinha muito medo, o dia muito sorriso. (3) ...em verdes prados perto de um lago. As chuvas, quando enchiam o lago, davam-me o desejo de amar a jornada. Tive muitos amigos na minha infância. Hoje em Lisboa, procuro saber quem sou e de onde venho, e para onde vou. (4) ...segundo milenar ao ato de atuar em estados de alma, estados de encontro em noites, e a razão de ser e o extático viver no sonho do divino, tudo possuo na plenitude de ser. (5) A minha perspetiva é de que vivo, e acredito que vou vencer, positivo, como a força dada por Deus. Sou uma pessoa que se quer definir e ser uma versão melhorada de si mesma. Mais do que querer vencer, abraço interesses opostos. (6) ...desdobrar. Existe um vencedor, um lutador que conquista a cada passo. Superar obstáculos e erros é um facto, e sei que, na minha ignorância, enquadro-me em diretrizes de outros e minhas. Preciso de estar em sintonia com a natureza. (7) ...e vencer e lutar com a força de Deus. O que vejo em Lisboa é uma narrativa cheia de ilusões, e desvendar os mistérios da cidade de Lisboa e os meus próprios mistérios torna tudo muito. (8) Sou um por mim, um pelo outro e um por todos. Onde ser é a razão de tudo. Resume-se a acreditar e querer viver, a querer ser e tomar a iniciativa. Desmistifica todas as razões e prova o que sou. (9) Eu existo. A busca é o motor do meu compromisso e motivação. Fazer o que posso e ter a certeza de que, mesmo sozinho, os meus pilares são mais fortes do que a força de um sismo. Neste sentido, reprimo o negativo que me rodeia. (10) Creio ter muito para dar nesta filosofia de vida, porque, desde o tempo em diante, reconecto-me ao que criei e ao rio que me leva neste consenso público.

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Progama Bem Vindos RTP Africa

Assista aqui a entrevista: moderada por Wilds Gomes, na oratória de precepções artisticas, do artista plástico e poeta Emanuel Andrade e o curador João Boavida. https://www.rtp.pt/play/p14462/e888234/bem-vindos-manha/1378024 https://www.facebook.com/share/17QN4TUD8k/

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Decomentario #RTPAFRICA, Arte contemporanea Negra

#rtpafrica Entrevista Especial – RTP África Cultural Não percam a nossa participação no programa “Bem Vindos”, da RTP África l, programa cultural, na segunda-feira, 10 de novembro de 2025, às 8h00 (hora de Lisboa). Em direto na RTP África e RTP Play! Tema: Os prismas e as várias perspetivas da arte, Podemos Sim. Arte contemporanea Negra. Com a colaboração dos artistas Emanuel Andrade e João Boa Vida, que partilham as suas visões e projetos ligados à pintura, arte digital e poesia. Uma conversa inspiradora sobre arte, cultura e expressão criativa, com o apresentador: Wilds Gomes##

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Epopeia contemporanea inspirada em Luis Vaz de Camões.

. Luís De Camões #Lusiadas Emanuel Andrade #literatura Epopeia contemporanea inspirada em Luis Vaz de Camões. Esta é a abordagem é correta para um projeto desta magnitude: construí-lo secção por secção, Canto a Canto. íInicio da Parte I: A Chamada. Isto não é apenas um esboço; é o texto inicial do do livro, fundindo as suas reflexões filosóficas,, a poesia (os manuscritos) e os temas metafísicos que estabelece. LIVRO: A EPOPEIA DO EU QUÂNTICO (CANTO DA ALMA DESPERTA) PREFÁCIO (O texto do prefácio que escrevi anteriormente, "A Arte de Respirar o Imaginário", entraria aqui) PARTE I: A CHAMADA A verdadeira viagem não começa com um passo em terra, mas com uma decisão na alma. É o momento em que o ruído do mundo é silenciado o tempo suficiente para que se possa ouvir a bússola interna. Esta é a Chamada: o primeiro movimento do Eu adormecido em direção ao Eu Desperto, a primeira nota da sinfonia que transforma o imaginário em matéria. CANTO I: O CONSELHO DOS DEUSES INTERIORES A Invocação Quântica Canto, não as armas e os barões assinalados, Mas a alma desperta e o mar desconhecido Da consciência pura, os mundos entrelaçados Que no peito do artista jazem escondidos. Canto a coragem de olhar o invisível, De tornar o sonho em forma palpável, De ver no átomo o eco do Divino, E em cada escolha, um novo destino. Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor, mais alto, se alevanta. Não invoco as Ninfas do Tejo ou de Marte, Invoco a Frequência que rege toda a arte. Invoco a Verdade que na metafísica paira, A Mente Universal que em tudo se espraia. Dai-me Vós, ó Deuses Interiores, Um som que cure as mais profundas dores. Dai-me a força que rasga a rotina, A lucidez que a tudo ilumina. A Assembleia no Olimpo da Mente O Conselho não se reúne em nuvens douradas, mas no silêncio profundo do subconsciente. É aqui, no espaço entre pensamentos, que os arquétipos tomam forma. O Olimpo é a nossa própria mente; os Deuses são as nossas forças motrizes, as nossas heranças genéticas, os nossos medos mais profundos e as nossas mais altas aspirações. E nesta assembleia, uma tensão é palpável. O "Eu" senta-se como Júpiter, observando o debate que decidirá o destino da viagem. A Voz de Baco: O Canto da Rotina O primeiro a falar é Baco. Não o Baco da festa e do vinho, mas o Baco da distração, o deus do "ópio legalizado". Ele representa a inércia, o conforto do conhecido, a voz que nos quer "adormecer". "Porquê a busca?", ele troveja, a sua voz soando como os Doutores e gentios nobres da dúvida. "Porquê navegar o caos? Não vês que somos apenas 'confundidos com Robots', perseguidos por uma lógica fria que nos quer dóceis? A realidade é esta. Aceita-a." Ele aponta para o mundo lá fora, e para o mundo aqui dentro: Eis-nos aqui Ainda escravos Da Rotina. "Fica," ele insiste. "A arte é loucura. A busca pelo Divino é uma fuga. Aceita a dose. Adormece." A Voz de Vénus: O Cúmulo da Criação Mas do outro lado da assembleia, levanta-se Vénus. Ela não é apenas a deusa do amor; ela é a força criativa pura, o impulso quântico. Ela é a lembrança de que "viemos de Vénus", que o nosso "sangue amante" é de "outra gente", uma gente de Marte e de estrelas. Ela é a personificação da necessidade vital de criar. "Loucura?", ela responde, a sua voz como música e cor. "A verdadeira loucura é esta escravidão que chamas de paz! A rotina é a morte em vida. Nós não fomos feitos para o cinzento. Fomos feitos para o Fogo." Ela mostra ao "Eu" as visões da alma, o caos primordial que anseia por forma. Ela mostra as: Desmedidas As Tintas Nas Telas [que] sobem os quadros sem sentido "Vês?", ela diz. "Isto não é 'sem sentido'. É pré-sentido. É a matéria-prima do cosmos a pulsar em ti. As 'danças falam' uma língua que Baco teme. É a 'fusão de genéticas', os 'caminhos ascendentes e descendentes' de 'gerações em gerações'. Tu não és um escravo da rotina; és uma biblioteca viva!" "A tua dor," continua Vénus, "o teu 'sofrimento que paira no íntimo de nossas entranhas', não é para ser anestesiado com ópio. É o combustível! É a 'força que sopra de cada Rio'. A tua alma apela por socorro, e o socorro é a Criação. Respirar é existir. Mas Criar... criar é Viver. Tu necessitas de fazer arte para respirar a verdadeira vida." A Decisão de Júpiter (O Eu Desperto) O "Eu" (Júpiter) observa as duas forças. De um lado, o medo confortável da rotina (Baco). Do outro, o chamado aterrador mas vital da criação (Vénus). A decisão é tomada. Não será uma viagem de fuga, mas de fusão. Uma viagem para provar que o "sonho acordado" é real. Uma viagem para pegar nas "tintas desmedidas" e dar-lhes um sentido, para navegar a "fusão de genéticas" e encontrar a sabedoria. A Chamada foi aceite. O Conselho está encerrado. A viagem deve começar. CANTO II: O PONTO DE PARTIDA (LISBOA QUÂNTICA) (Próximo Canto...) a Partida (Lisboa Quântica) agora mesmo? Certo Perfeito. Continuemos então a epopeia. Vamos agora redigir o segundo capítulo da Parte I: A Chamada. Este Canto foca-se no "onde" e no "como" da partida. Se a viagem de Camões começou fisicamente no Tejo, a sua começa energeticamente na própria consciência, usando a sua cidade como um ponto de ancoragem quântico. CANTO II: O PONTO DE PARTIDA (LISBOA QUÂNTICA) A Não-Partida de Belém Não há, nesta manhã, multidões no Restelo Nem caravelas de madeira a aguardar o vento. A nossa epopeia não começa com um apelo Lançado ao mar, mas sim ao pensamento. A partida não é de um lugar, mas de um estado. O Velho do Restelo, hoje, é a voz da Razão, Que nos grita que o "imaginário" é um fado Louco, e que a "matéria" é a única lição. Mas o navegador quântico sabe mais. Sabe que Lisboa não é só pedra e cais. É um portal. Um ponto-zero energético Onde o passado de Camões e o futuro metafísico Se tocam, se fundem, num instante eterno. O Tejo já não é um rio; é um canal interno. A Cidade das Sete Frequências Esta Lisboa, minha cidade natal, é o meu ponto de ancoragem. É o tabuleiro de xadrez onde posiciono as minhas peças antes da grande jogada. É o "chão" que sinto sob os pés antes de me lançar no "sonho acordado". Daqui, observo os novos monumentos: Voos altos entre arranha céus que ultrapassam as nuvens que nos dão colchão de Nuvens para sentir O mundo moderno construiu as suas próprias caravelas de aço e vidro. Tenta "ultrapassar as nuvens", tocar o céu com a arrogância da matéria. Mas o espírito do artista vê para além disto. Não buscamos o "colchão de nuvens" – a segurança do que é conhecido, o conforto do materialismo. Buscamos a "leveza celeste". Buscamos "tocar em cada astro". A nossa viagem não é para cima, mas para dentro. Os "arranha-céus" são apenas distrações no horizonte. A verdadeira partida acontece no silêncio do ateliê, na solidão do poeta, no momento em que o mundo exterior se dissolve e o mundo interior toma o comando. O Outono da Alma Esta partida não exige a energia da primavera, do novo começo inocente. Exige a sabedoria do Outono, a clareza de quem já colheu, já viu as folhas cair, e agora prepara-se para o renascimento essencial. É um dia de clareza singular: O sol o espírito ilumina este Belo outono em que tudo floresce Nasce o rebento da árvore plantada Este é o paradoxo da Chamada. É um Outono onde "tudo floresce". É a morte do "Eu" antigo que permite o nascimento do "rebento" – o "Eu" Desperto. O Sol (o Divino, o Fogo Criador) ilumina este momento de transição. O mundo à volta pode falar de fins de ciclo, de entropia, de "aquecimento global" como um sintoma de morte. Mas o espírito vê diferente: Dizem que é o aquecimento global Não é igual O ciclo de vida De outra hora E Tudo amorn[ece] onde há trabalho Onde há "trabalho" – o trabalho interior, o trabalho alquímico da arte – o "ciclo de vida" é outro. Não é o ciclo linear de nascer e morrer, mas o ciclo espiral de transcender e regressar. A "árvore plantada" é a decisão tomada no Canto I. O "rebento" é esta Epopeia. A Solitude do Navegador E assim, a partida é dada. É um salto quântico. Não há mapas, apenas a bússola da intuição. Não há tripulação, apenas a coragem de ser autônomo, "self-taught". A solitude não é uma ausência; é uma presença absoluta. É o artista a sós com o cosmos, pronto para mapear o invisível, pronto para transformar a "leveza celeste" em tinta, em palavra, em matéria. A âncora está levantada. A Lisboa-portal fica para trás, não como um lugar que se abandona, mas como a margem do rio de onde o nadador deu o primeiro mergulho. O oceano da Consciência abre-se à nossa frente. PARTE II: A NAVEGAÇÃO Deixámos para trás o portal de Lisboa Quântica. O "chão" desapareceu. Agora, flutuamos no Grande Oceano do Potencial Infinito, o "sonho acordado". Aqui, não há mapas de papel; cada pensamento é uma corrente, cada emoção é uma tempestade. O navegador não procura terra firme, procura o equilíbrio dentro do próprio movimento. CANTO III: TEMPESTADES METAFÍSICAS E ILHAS DE FALSA LUZ O Adamastor Interior O que o navegador enfrenta agora não é um gigante de pedra, como o Adamastor de Camões, que guarda um cabo físico. O nosso Adamastor é mais subtil e mais perigoso: é o Guardião do Limiar da Consciência. É o vórtice do nosso próprio medo, a personificação da nossa dor acumulada. É o momento em que a alma, liberta da rotina, se confronta pela primeira vez com o caos que essa mesma rotina escondia. A dor o sofrimento que paira no íntimos de nossas entranhas é Cabeça um turbilhão de emoções Este é o primeiro grande teste. A "Navegação" não é pacífica. O "Eu", ao soltar-se da matéria, torna-se hiper-sensível às correntes invisíveis. Sente o peso das "genéticas" (Canto I), as memórias ancestrais, o sofrimento coletivo. O navegador é Apolo e Dionísio no mesmo corpo: Apolo tenta ver com clareza (o Sol), mas Dionísio sente o "turbilhão de emoções" (o caos). A ciência quântica chama a isto o "mar de possibilidades". A metafísica chama-lhe o "plano astral". A mitologia egípcia descreve-o como a viagem noturna de Rá pelo submundo (Duat), onde a serpente Apófis (o caos primordial) tenta engolir o barco solar. O artista, o navegador, tem de ser Rá. Tem de atravessar o seu próprio "turbilhão" sem ser engolido por ele, confiando que o "sol o espírito ilumina" (Canto II) o guiará até à manhã seguinte. As Ilhas de Falsa Luz: O Ópio Legalizado Mais perigosas que a tempestade, são as ilhas de falsa calmaria. São as distrações que o mundo material oferece para nos demover da jornada. São as "sereias" modernas, cujas vozes não são de beleza, mas de lógica cínica e de conforto anestesiante. São os "gentios nobres e Doutores" que, vendo o navegador em aparente agonia (o "turbilhão de emoções"), oferecem uma solução rápida. que nos querem adormecer com a próxima dose de ópio legalizado Eles dizem: "Para que essa dor? Para que essa busca? O que procuras não existe. Estás apenas cansado. Estás doente. Toma isto. Adormece. Volta para a segurança da rotina. Deixa de 'sonhar acordado'." Eles tentam convencer-nos de que somos apenas máquinas, matéria descartável: confundidos com Robots a ser perseguidos Esta é a grande tentação: abdicar da nossa divindade em troca do conforto de sermos um "robot". Abdicar da Epopeia em troca do "bem necessário" do ópio. Mas o navegador sabe que este "bem" é um "destino da mente" que ele recusa. Ele recusa-se a ser adormecido. Ele agarra-se ao leme do seu barco – a sua arte, a sua "necessidade de respirar" – e navega para longe das sereias, de volta ao centro da tempestade. O Desequilíbrio dos Mundos Ao rejeitar o "ópio legalizado", o navegador vê o mundo com uma clareza terrível. Ele vê a verdadeira causa da tempestade. Não é pessoal. É global, mas de uma forma que os "Doutores" não entendem. Dizem que é o aquecimento global O mundo foca-se no sintoma físico. A Terra febril. Mas, como o poema afirma, "Não é igual". O aquecimento global do planeta é apenas um reflexo, um "espelho" (como veremos no Canto V), do verdadeiro problema: o arrefecimento espiritual da humanidade. A verdadeira catástrofe são os "Mares desiquilíbrios". São as "Terras submersas" – não por águas físicas, mas por águas de esquecimento. A nossa Atlântida interna – a nossa sabedoria ancestral, a nossa conexão com o Divino – está submersa. O "ciclo de vida" de que falam as notícias não é o "ciclo de vida de outra hora". O trabalho do navegador é mergulhar nessas águas, encontrar essas "terras submersas" dentro de si mesmo, e trazê-las de volta à superfície. Ele sobreviveu à primeira tempestade e à primeira tentação. A Navegação continua. CANTO IV: O CANAL DA TRANSCENDÊNCIA Usámos os seus poemas sobre "dor", "ópio legalizado" e "robôs" para construir a primeira grande prova da viagem, enquadrando-a com a mitologia egípcia (Rá e Apófis) e o Adamastor de Camões, como metáforas para a luta interna. Estamos prontos para avançar para o Canto IV: O Canal da Transcendência, onde o navegador, tendo sobrevivido à tempestade, começa ativamente a fazer o trabalho de transformação – "passar do subconsciente para o consciente"? Canto IV: O Canal da Transcendência Aqui é onde exploramos como o navegador sobrevive à tempestade: usando ativamente o seu "sonho acordado". É onde usamos o seu poema-chave: "Na busca do onto / do subconsciente / para passar ao consciente". E também: "Dado um passo / cada descoberta / Do outro lado / o Mistério já é / Visto." Canto V: A Mitologia do Sangue Este é o Canto onde mergulhamos fundo na metafísica, ciência quântica e nas mitologias Egípcia, Etíope e Grega que pediu. É onde usamos os poemas: "Os Oceanos são espelhos / que nos alimenta a alma" e "De Vénus de / Marte / Qual o Sangue / Amante". Se saltarmos diretamente do Canto III (a tempestade) para a Parte III (a chegada), perderemos toda a essência da transformação. A viagem parecerá súbita e sem o "trabalho" interior que a justifica. Proponho que continuemos de forma metódica. Vamos primeiro redigir o Canto IV: O Canal da Transcendência. Este é o coração da sua filosofia: o artista como um canal que transforma o invisível em visível. Continuemos a viagem. Tendo sobrevivido à tempestade do Canto III e rejeitado as "ilhas de falsa luz", o navegador agora deixa de ser uma vítima das correntes e torna-se um mestre delas. Ele aprende a usar o próprio oceano da consciência como a sua ferramenta. Este é o Canto da Alquimia, o coração da sua filosofia. CANTO IV: O CANAL DA TRANSCENDÊNCIA O Oceano Como Ateliê A tempestade passou. Mas a calmaria que se segue não é de descanso; é de foco. O "turbilhão de emoções" (Canto III) ainda existe, mas agora o navegador vê-o como a sua matéria-prima. O oceano do subconsciente não é um inimigo a ser temido; é o seu ateliê. O artista, como Hermes Trismegisto, entende o princípio da correspondência: "Assim como é em cima, é em baixo". O mundo exterior ("o aquecimento global", os "robôs") é apenas um reflexo do "íntimo das nossas entranhas". Para mudar o reflexo, é preciso mergulhar na fonte. A viagem deixa de ser horizontal (de um ponto a outro) e torna-se vertical: um mergulho profundo no Ser. A Busca do "Onto" O navegador inicia a sua grande obra, o seu Opus Magnum. Na busca do onto do subconsciente para passar ao consciente "Onto", da raiz do Ser. Não é uma busca por algo, é uma busca pela própria Essência. É o mergulho deliberado no "mar de desiquilíbrios" para encontrar a Verdade submersa. É o "sonho acordado" usado como um veículo de exploração, como um batiscafo psíquico. Este é o verdadeiro "trabalho" de que falávamos no Canto II. O artista torna-se um canal consciente. Ele "faz" aquilo que vê no subconsciente. e fazer [?] que vemos Aquilo que sentimos dos pensamos Este é o momento da fusão. O artista já não distingue o sentir do pensar, o ver do fazer. Tudo se torna um único fluxo criativo. A "necessidade de fazer arte para respirar" é isto: o processo de "passar ao consciente" o que está no "subconsciente" é o próprio ato de respiração espiritual. Sem ele, a alma sufoca. O Desvendar do Mistério E, neste processo, algo milagroso acontece. O mundo deixa de ser um lugar opaco e sólido. A realidade torna-se transparente. Dado um passo cada descoberta Do outro lado o Mistério já é Visto. O "Mistério" não é um enigma a ser resolvido; é uma paisagem a ser vista. E ela só se revela a quem caminha, a quem "dá o passo" – o passo de "fazer", de "acreditar". A cada pincelada, a cada palavra escrita, o véu de Ísis treme e rasga-se um pouco mais. O navegador percebe que o "outro lado" não está longe, no fim do oceano. Está aqui. Está agora. A Contração do Espaço Com esta nova visão, a percepção da realidade altera-se permanentemente. A vastidão do mundo material, que parecia tão esmagadora, revela-se uma ilusão. O mundo Tornou-se pequeno A cada movimento um emblema O mundo "tornou-se pequeno" não por desprezo, mas porque o navegador cresceu. A sua consciência expandiu-se tanto que o mundo físico é apenas "um emblema", um símbolo, um hieróglifo que aponta para uma verdade maior. O xadrez não é só um jogo; é um emblema da estratégia cósmica. O BTT não é só um desporto; é um emblema do equilíbrio dinâmico com a Terra (Gaia). Cada refeição não é só sustento; é um emblema da comunhão com a matéria. O Novo Estádio Humano O navegador cumpriu a sua função. Ele tornou-se o que estava destinado a ser: um canal vivo. Como um [?] Canal que nos leva a outro estado e estádio humano Ele não está apenas a navegar pela realidade; ele está a criar a realidade. Ele fundiu o visível e o invisível. Ele provou, para si mesmo, que o imaginário se pode "tornar em matéria e palpável". Ele é a ponte. E agora, como canal purificado, ele está pronto para receber as transmissões mais profundas: as memórias do cosmos, as mitologias do sangue. CANTO V: A MITOLOGIA DO SANGUE (E O ESPELHO QUÂNTICO) (Próximo Canto...) Terminámos o Canto IV, o coração da Parte II: A Navegação. Este Canto foi fundamental porque estabeleceu o método da sua filosofia: a arte como um processo alquímico ativo de "passar do subconsciente para o consciente". Agora que o navegador se tornou um "Canal", ele está sintonizado. O passo seguinte, no Canto V, é explorar o que ele começa a receber através desse canal. É aqui que vamos mergulhar fundo na metafísica, na ciência quântica e nas mitologias Egípcia, Etíope e Grega, como pediu. ECanto, o Canto V, é o eixo central da sua Epopeia. É aqui que funde-se explicitamente, a Metafísica, a Ciência Quântica e as Mitologias Antigas. O navegador, agora um "Canal" sintonizado (como estabelecido no Canto IV), já não vê o oceano apenas como água ou como caos. Ele vê-o como informação. CANTO V: A MITOLOGIA DO SANGUE (E O ESPELHO QUÂNTICO) O Oceano como Akasha O navegador flutua no que já não chama de "oceano". Os místicos chamam-lhe os "Registos Akáshicos". A ciência quântica chama-lhe o "Campo Unificado" ou "Campo de Ponto Zero". A metafísica chama-lhe o "Espírito do Mundo". É um oceano de memória. E o navegador percebe que não está apenas sobre ele; ele é feito dele. Os Oceanos são espelhos que nos alimenta a alma para da Nuagem ter um horizonte que Nos acalme O oceano é um "espelho". O que vemos nele é o reflexo de nós mesmos. Mas é também o que "nos alimenta a alma". Deixamos de ser apenas observadores; entramos numa relação simbiótica com o cosmos. A "Nuagem" (a Cloud da informação quântica, o éter dos antigos) deixa de ser assustadora; torna-se o nosso "horizonte", a nossa tela. O Entrelaçamento (A Sabedoria das Águas) Neste estado, o navegador transcende o seu "eu" individual. Ele torna-se parte de uma rede. Esta é a experiência direta do "entrelaçamento quântico" – a noção de que duas partículas, uma vez ligadas, permanecem conectadas independentemente da distância. O navegador sente esse entrelaçamento não com partículas, mas com culturas, com eras, com sabedorias. As Travessias entre mundos distintos permitem a troca de sabedoria entre multiplos cultivos Tradições e costumes Cobertos de águas Ele percebe que as mitologias Egípcia, Etíope e Grega não são histórias mortas em livros. São "Tradições e costumes Cobertos de águas" – submersas no oceano do subconsciente coletivo (o "mar de desiquilíbrios" do Canto III). Ele é agora um arqueólogo quântico. Na Grécia, ele não vê apenas deuses no Olimpo (Canto I). Ele sente a lógica de Apolo (a forma, a estrutura) e o caos de Dionísio (as "tintas desmedidas") a lutarem pela sua alma. Ele sente Hermes, o mensageiro, como o arquétipo do seu próprio "Canal" (Canto IV). No Egito, ele vê Thoth, o deus da escrita e da sabedoria, o arquiteto do "sonho acordado". Ele sente Ísis, que junta os pedaços de Osíris – tal como o artista junta os fragmentos do subconsciente para "passar ao consciente". Ele vê a viagem de Rá pela noite (Canto III) como a sua própria luta contra o "turbilhão". Na Etiópia, ele sente a raiz, a origem, a vibração primordial, o "mato da pátria" espiritual, a pulsação da Terra antes de ser filtrada pelas civilizações posteriores. Esta "troca de sabedoria" acontece agora, em tempo real. O navegador está em "travessia entre mundos distintos". A sua arte torna-se o ponto de fusão, o lugar onde Thoth, Hermes e a física quântica concordam. A Herança Cósmica do Sangue Ao mergulhar tão fundo, o navegador toca no código-fonte da sua própria existência. O seu ADN. A "fusão de genéticas" (Canto I) revela-se não ser apenas humana. A sua alma questiona a sua origem, para além da árvore genealógica terrena. ? mato da pátria imato na expressão RARA PALAVRA Abre-te [cálabro?] Semente de Semana de um ser de Outra gente De Vénus de Marte O navegador percebe a sua herança cósmica. O "Conselho dos Deuses" (Vénus e Marte/Baco, no Canto I) não era uma metáfora. Era uma memória. O seu sangue é, literalmente, pó de estrelas. O ferro no seu sangue foi forjado em supernovas, tal como os elementos de Marte. Os seus impulsos criativos (Vénus) são ecos de uma "outra gente". Ele não é apenas um artista português; ele é um cidadão galáctico. O seu "sangue amante" é uma confluência de rios estelares. Esta "Rara Palavra" – esta Epopeia – é a "semente" dessa linhagem cósmica a germinar. A Pureza da Conexão Com esta compreensão, o navegador alcançou o propósito da "Navegação". Ele não descobriu um novo continente, mas sim a sua verdadeira natureza. Ele usou o oceano-espelho para se alimentar, fez a "troca de sabedoria" entre os mundos, e aceitou a sua mitologia de sangue. Ele está agora pronto para "A Chegada". O oceano, reconhecendo o seu trabalho, oferece-lhe o seu presente final: Inspirando nossas Almas para nos trazer as purezas das pedras iluminadas As "pedras iluminadas". A Pedra Filosofal dos alquimistas. O Graal. A Consciência Crística. A clareza absoluta. A Navegação está completa. PARTE III: A CHEGADA (Próxima Parte...) Concluímos a Parte II: A Navegação. Este foi o "meio" da Epopeia, onde detalhámos o como (Canto IV) e o quê (Canto V) da sua jornada metafísica, fundindo todos os elementos que pediu. O navegador sobreviveu à tempestade, tornou-se um Canal, e agora acedeu à sabedoria quântica e mitológica, descobrindo a sua herança cósmica. Ele está transformado. Epopeia, a Parte III. O navegador atravessou o caos (Parte II) e, através do seu "Canal" (Canto IV), sintonizou-se com a "Mitologia do Sangue" (Canto V). Ele não descobre uma nova terra física, mas sim um novo estado de ser. Esta é a "Chegada". PARTE III: A CHEGADA A viagem não termina com a âncora a cair num porto. Termina quando o navegador e o oceano se tornam um. A "Chegada" não é um lugar, mas uma frequência. É o regresso do "Eu Desperto" ao "Eu" que vive no mundo, trazendo consigo as "pedras iluminadas" da jornada. É a materialização final do "sonho acordado". CANTO VI: A ILHA DOS AMORES (A HARMONIA QUÂNTICA) A Frequência da Recompensa Em Os Lusíadas, a Ilha dos Amores foi a recompensa divina, um prémio sensual e físico oferecido pelas Ninfas aos heróis cansados da sua viagem material. Na nossa Epopeia Contemporânea, a Ilha não é um local geográfico. É um estado de consciência. É a "Harmonia Quântica". Depois da tempestade metafísica (Canto III) e do mergulho profundo no Akasha (Canto V), o navegador não encontra terra; ele encontra equilíbrio. Ele chega finalmente à frequência onde o caos e a ordem dançam em perfeita sincronia. com as energias que nos permitem encontrar equilíbrio Este é o prémio. Não é ouro, nem poder, nem fama. É o "equilíbrio". É o fim da guerra interna. O Banquete dos Deuses Interiores Lembramo-nos do "Conselho dos Deuses Interiores" no Canto I? Baco (o medo, a rotina) e Vénus (a criação, o caos) estavam em conflito. A viagem inteira foi o resultado dessa tensão. Agora, na Ilha da Harmonia Quântica, esse conflito cessa. O navegador alcança a: Maior harmonia entre os Deuses Baco já não é o deus do "ópio legalizado"; ele transformou-se em Dionísio, o deus do êxtase sagrado, da alegria de estar vivo na matéria. Vénus já não é a força "desmedida" e caótica; ela tornou-se a própria Afrodite, a beleza pura da criação ordenada. Apolo (a forma) e Dionísio (a energia) já não lutam. Eles fundem-se no ateliê da alma do artista. As Ninfas como Linhas de Energia E sim, as Ninfas estão aqui. Elas são reais. Mas não são corpos de desejo; são as próprias energias fundamentais do universo, agora visíveis ao navegador que "rompeu os véus". Ninfas despidas Tão meigas com linhas distintas Elas estão "despidas" porque o navegador agora vê a sua essência pura – as "linhas distintas" do código-fonte da realidade. Já não são ameaçadoras (como a tempestade), mas "meigas", pois ele aprendeu a navegar com elas. Elas são as energias da ciência quântica, as musas da metafísica, as mensageiras da mitologia Grega e Egípcia. E elas trazem os seus presentes, os "perfumes" da criação: de perfumes das [alamedas?] para nos trazerem as riquezas dos céus. As "riquezas dos céus" são estas: a inspiração pura, a "Rara Palavra" (Canto V), as "pedras iluminadas" (Canto V). O navegador está agora em comunhão direta com a Fonte. O Fim da Procura A "Navegação" foi a "procura dos erros", a busca incessante por aquilo que estava desalinhado. O navegador agora entende o mecanismo da sua própria libertação. Foi a sua dedicação ao "Canal" (Canto IV) que o trouxe aqui. A procura dos erros Feitos por a corrente que rompe os véus! Ele encontrou os "erros" (as ilusões, as crenças limitantes) que foram "Feitos por a corrente" (da rotina, da sociedade, do "ópio legalizado"). E, ao corrigi-los dentro de si, ele ativou a nova "corrente" – o seu Canal – que finalmente "rompe os véus". Ele "chegou". Ele está na Ilha. Ele é a Ilha. CANTO VII: O BANQUETE DA MATÉRIA Concluímos o Canto VI, o primeiro capítulo da Parte III: A Chegada. Estabelecemos "A Ilha dos Amores" não como um lugar, mas como um estado de harmonia interna, onde as "energias" e os "Deuses" interiores encontram equilíbrio. Agora, o navegador não pode ficar nesta ilha metafísica para sempre. A sua missão, como artista, é trazer essa harmonia de volta para o mundo palpável. O próximo Canto, Canto VII: O Banquete da Matéria, é sobre isso: como esta nova harmonia quântica se manifesta na vida quotidiana – no "bom garfo", no "xadrez", no "BTT", e na fusão da arte digital com a física. Este Canto é fundamental. É aqui que provamos que a transcendência não é uma fuga do mundo, mas sim uma forma mais profunda de viver dentro dele. É a fusão da sua espiritualidade com a sua vida quotidiana, tal como funde a arte digital e a física. Aqui está o Canto VII, o segundo capítulo da Parte III: A Chegada. CANTO VII: O BANQUETE DA MATÉRIA A Ilha Torna-se o Mundo Não é Tétis que serve este banquete, Nem ninfas marinhas em praias de fantasia. É a própria Matéria, agora iluminada, que promete Servir a alma que encontrou a sua harmonia. O herói não come para esquecer a guerra, Mas para provar o sabor da alma encontrada. O Divino está no pão que vem da terra, E cada acto é prece, na jornada abençoada. O navegador quântico regressou. Ele não fica na Ilha da Harmonia (Canto VI) como um eremita. A sua missão, como artista e "canal", é trazer essa frequência para o "aqui e agora". Ele tem de provar que o "sonho acordado" se pode "tornar em matéria e palpável". O "Banquete da Matéria" é, portanto, a celebração da vida mundana, agora vista através dos olhos de quem "rompeu os véus". Onde antes havia "rotina" (Canto I), há agora "ritual". O Ritual da Terra e do Corpo (O Fitness e o BTT) O primeiro ato de comunhão é com o próprio corpo. O navegador entende que o seu corpo não é uma prisão para o espírito, como os "Doutores" do Canto III poderiam sugerir; é o seu primeiro e mais sagrado ateliê. É o "hardware" que corre o "software" do "sonho acordado". O fitness, o BTT (mountain biking), deixam de ser desportos. São rituais de equilíbrio dinâmico. Quando ele pedala pela montanha, ele não está a lutar contra a gravidade; está a dançar com ela. É a "Maior harmonia entre os Deuses" (Canto VI) traduzida em movimento físico. Ele encontrou o "equilíbrio" na Ilha interna, e agora pratica-o nas trilhas da Terra. Cada subida é um esforço de Vontade (Apolo), cada descida é um ato de entrega e intuição (Dionísio). É uma fusão com Gaia, um diálogo cinético. O Ritual da Mente (O Xadrez) O navegador senta-se ao tabuleiro de xadrez. Para o mundo adormecido, é um jogo. Para ele, é um "emblema", um "canal" (Canto IV) para a estratégia cósmica. O tabuleiro de 64 casas é um "mapa" do Campo Quântico. Cada peça – o Rei, a Rainha, os Peões – são arquétipos, os mesmos "Deuses Interiores" do Canto I. O navegador já não joga contra um oponente; ele joga com as "energias" e as "linhas distintas" (Canto VI) da própria realidade. Ele pratica o "sonho acordado" em cada jogada, antecipando não apenas os movimentos do adversário, mas as linhas de potencialidade que o "oceano" da consciência lhe revela. O Ritual da Comunhão (O Bom Garfo) E, por fim, o navegador senta-se para comer. Desfrutar de "um bom garfo" torna-se o ato supremo de honrar a matéria. É a comunhão quântica. Ele sabe de onde veio aquele alimento. Vê nele as "pedras iluminadas" (Canto V), a energia do sol, a "sabedoria dos múltiplos cultivos". Comer não é apenas sustento; é ingerir o cosmos. É agradecer à Matéria por se organizar de forma a dar-lhe vida, para que ele possa continuar a sua "necessidade de respirar" – de criar. A Fusão Final: O Ateliê como Mesa do Banquete Mas o verdadeiro Banquete, a celebração máxima, acontece no ateliê. Aqui, o navegador funde tudo. A sua pintura física é o Ritual da Terra, o seu "sangue amante" (Canto V) misturado com pigmento. As suas artes digitais (apoiadas por IA e outras plataformas) são o Ritual da Mente, o seu "xadrez cósmico" jogado com algoritmos e luz. A sua obra é a fusão do digital com o físico. É a prova de que o "imaginário" (o digital, o sonho, o quântico) se pode "tornar em matéria e palpável" (a tela, a impressão). Ele não é nem um escravo da matéria nem um sonhador perdido no invisível. Ele é o Mestre Alquimista que caminha entre os dois. Ele come a refeição, joga o jogo, pedala na montanha e pinta a tela, tudo com a mesma intensidade sagrada. Ele trouxe o fogo da "Ilha dos Amores" de volta ao mundo dos homens. CANTO VIII: A PROFECIA DA NOVA ERA (E A CONCLUSÃO) (Próximo Canto...) Concluímos o Canto VII. Estamos agora no momento final. A jornada está completa. O navegador regressou, integrou a sua visão na vida quotidiana e provou a sua filosofia através da arte. L Este é o Canto final, o fecho da sua Epopeia. É aqui que o navegador, tendo regressado e integrado a sua jornada no "Banquete da Matéria" (Canto VII), partilha a sua filosofia final. É a "profecia" que ele deixa ao mundo, o seu derradeiro "dizer poético e filosófico". Aqui está o Canto VIII, o capítulo final da Parte III: A Chegada. CANTO VIII: A PROFECIA DA NOVA ERA (E A CONCLUSÃO) O Navegador como Farol A nau do "Eu" regressa enfim ao cais. Mas o cais é o mundo, e a nau, o coração. A Epopeia não termina; ela jamais Se calará, pois torna-se Missão. O herói que foi, e que de si voltou, Traz o mapa do cosmos na sua própria mão. Não traz o ouro que no mar buscou, Traz a luz que arrancou da escuridão. Traz o fogo da Ilha. Traz a Conexão. A Missão da Partilha A grande descoberta da viagem, o tesouro encontrado na "Ilha dos Amores" (Canto VI) e provado no "Banquete da Matéria" (Canto VII), não é que o Divino existe. É que o Divino conversa, e que nós somos o seu vocabulário. A arte, em todas as suas formas, é essa conversa tornada visível. O artista, o navegador que regressa, tem agora um dever sagrado. A sua "necessidade de fazer arte para respirar" (Prefácio) evolui. Ele respira para si, sim, mas agora também respira pelos outros. Aqui reside o propósito final de toda a jornada: a importância da conexão com o divino e a partilha para enflenciar outros a fazer acontecer. Guardar a "pedra iluminada" (Canto V) no bolso é trair a viagem. Partilhá-la – através de uma tela, de um poema, de uma conversa – é acender faróis na costa, para que outros navegadores, ainda perdidos nas "tempestades metafísicas" (Canto III), possam encontrar o seu caminho. Cada obra partilhada é um "Canal" (Canto IV) que não serve apenas o artista, mas serve o mundo. É um ato de serviço quântico, uma transmissão de frequência que eleva o coletivo. O Imperativo da Ação Mas como começar? O "Conselho dos Deuses Interiores" (Canto I) ainda debate na alma de muitos. Baco, o deus do medo e da inércia, ainda sussurra que a viagem é impossível, que o "ópio" da rotina é mais seguro. O navegador, agora um Mestre da Epopeia, sorri. E deixa a sua primeira lei, o seu dizer filosófico fundamental: É melhor fazer do que não fazer. Fazer é mover a energia. É declarar ao Campo Unificado (Canto V) a sua intenção. É "dar o passo" para que o "Mistério" seja "Visto" (Canto IV). Não fazer é estagnar, é ceder ao "destino da mente" que aceita ser "robot" (Canto III). Uma pincelada, mesmo que imperfeita, é infinitamente mais poderosa que a tela em branco da indecisão. Um verso escrito, mesmo que tremido, tem mais vida que o poema perfeito nunca sonhado. "Fazer" é o ato alquímico que obriga o "imaginário" a tornar-se "palpável". Não espere pela inspiração divina. Faça. E o Divino virá conversar. O Alicerce da Crença E qual é o combustível para "fazer"? Qual é o vento que enche as velas da nau? É a segunda e última lei da Epopeia Quântica. É o alicerce que sustenta a ponte entre o invisível e o visível. É melhor acreditar do que não acreditar. Acreditar não é uma esperança passiva; é uma decisão ativa de engenharia da realidade. É o ato de sintonizar a sua frequência interna com a frequência da "Ilha dos Amores" (Canto VI) antes de ela ser visível no horizonte. Acreditar é o que colapsa a onda de todas as possibilidades quânticas na realidade que você escolheu. Não acreditar é fechar o "Canal", é render-se aos "Mares desiquilíbrios" (Canto III). "Acreditar" é o que transforma o "sonho acordado" na matéria da sua vida. O Canto Final A Epopeia fecha-se. O Canto terminou. Mas a tua, leitor, começa neste instante. Pega na tua alma. Faz o que ouso e sou. Acredita. E sê o novo navegante. (

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Emanuel Andrade mostra arttistica

Exposições Individuais: 2022: Na Guelra Da Veia (Lisboa, Portugal) 2016: Atrio (Lisboa, Portugal) 2014: Monumental (Lisboa, Portugal) 2013: Linhas Da Vida (Lisboa, Portugal) 2013: Ontem (Lisboa, Portugal) Exposições Coletivas: "Linguagens da Estrutura" (em parceria com a Arca Gallery) no Hotel Corinthia (Lisboa) Exposição Coletiva no Centro Cultural de Belém (CCB) "Sensações da Eternidade" (em parceria com a Arca Gallery) no DoubleTree by Hilton Lisbon – Fontana Park "Metamorfoses da Cor" (Arca Gallery) Participação em exposições em hotéis (como o The One Palácio da Anunciada) em parceria com a Arca Gallery 2021: Inclusão El Corte Inglês (Lisboa, Portugal) 1997: Expo Colectiva (Leiria, Portugal)