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sábado, 5 de fevereiro de 2022

Lisboa

Linha reta e contornos da vida Com as esplanadas cheias Uns a beber café Outros a fumar seus cigarros Jardins envelhecidos Com o cheiro da natureza E muitos sorrisos Lisboa cidade histórica Ao passar gestos aos amigos E muitos desconhecidos Há demasiados carros e prédios Abafam o verde Com asfalto e betão Velha cidade Estás cansada e açoitas Cada um que por ti passa Nessa passagem Vive-se numa corrida Sem viver o dia de hoje Passou e não a saboreou A rotina é a volta da produção E todo começa no dia seguinte Com um sentido idêntico Dependendo do nosso estado de espírito Só isso é que varia Porque a labuta está lá E se nós queremos ser dignos Do suor sairá o preço do teus pecados Teremos que pagar a penitencia Será assim até um dia Lisboa, Lisboa O tempo contigo voa. Emanuel Andrade 2020/09/23

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