Quando pensei ter tempo
Ele bloqueou o trajecto
Corri tudo o que podia
Julguei que alcançaria
Na distância
Entre o primeiro passo
Até ao último
Há ritmos
Sorrisos e choros
Feitos conforme
Os ditongos da veia
Inscrita e viva
Por uma centelha
Que coabita
No cimo da cordilheira
A espera de ser aguçada
Para dar forma
Da melhor maneira
Seja pela influência
Disto ou daquilo, deste ou daquela.
A transformação parte de mim e de todos
Continua e progressiva vida que se modifica
De um estado para outro
Antes eras carne agora és pó.
Teu espírito vive
Gritando de alegria
Galardoado e livre
A procura de pouso
Viver para crer é saber
Partir sem viver é morrer
Por: Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade
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