Basta

Basta Basta de tatear nada nas ericeiras E nos habitats utopicos E nos arribais de meu peito, em cena Remoendo inteiras as culpas santeiras Basta de tópicos supersticiosos Nos andaimes de meu pulso ociosos A minha mão em punho … avante Basta d’ infusões metafóricas…e adiante Ter que sair do comodismo É deixar de conformismo É sair do casulo Observar a realidade dura É ver a verdade despida De ressentimento Sem medo Assumir a culpa Do que está no fundo Do meu do teu e do todo Para enfrentar nossa causa E ir avante e adiante Para frente Fazendo o caminho Abraçando a vida Amando-a e modificando-a Isso é tranformar Acreditar que tudo vai melhorar Duetos de Luzia e Emanuel Bruno Andrade